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Imagem: Reprodução |
Quanto mais infantis somos, mais raivosos e desrespeitosos também seremos. Quanto mais fechados em nosso narcisismo, menos sentido e valor o outro tem. A nossa bondade, mesmo a mais genuína, está sempre carregada de impulsos negativos para os quais não temos explicação. Somos dominados por coisas aparentemente tolas porque , apesar da nossa criatividade e da incomensurável inteligência de que dispomos, somos mesquinhos, invejosos e desenvolvemos um amor pelo nosso ego que ninguém supera e com o qual ninguém concorre.
( Vivianne Guimarães)
"Só mesmo pensando como Freud pensou o narcisismo, compreederemos que temos uma relação sensual e passional com nosso ego. Somos auto-apaixonados. Desejamo-nos mais que a qualquer um, estamos cegos ao outro pela que nossa autoconservação nos demanda. Damos muito menos do que podemos dar e do que teoricamente teríamos responsabilidade de dar. Mesmo que não façamos nada que aparente amor por nós, somos auto-devotados. Teimosos, renitentes, somos metódica e precisamente sempre nós mesmos, e impomos nossas regras ao outro; e se o outro não as aceita, impomos a ele o nosso desamor, o nosso ódio, o nosso rancor, nossa traição. Jogos egóicos, jogos menores, imposições do eu, esse é o mundo onde a raiva impera."
(Emir Tomazeli)
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