Imagem: Reprodução |
Há algum tempo li um
artigo a respeito da banalização da expressão ‘Eu Te amo’. O autor era veemente
ao dizer que o uso contínuo de tal frase banaliza o sentimento. Discordo! A
culpa pode ser de outra questão afetiva: a carência. A carência é capaz de nos fazer agir como néscios. Muitos de nós esperamos a
pessoa certa para ser alvo de nosso afeto. Quando repetimos o ‘Eu te Amo’,
mesmo que não seja honesto – mesmo que não seja para a pessoa que queríamos
dizer – esperamos a reciprocidade. Partindo do pressuposto que depois de várias
tentativas ouça a expressão tão desejada com uma grande carga de verdade,
sinceridade, profundidade, eternidade. Eternidade, sim! Pois queremos que seja
perene, constante, intenso, eterno em quanto dure e que dure. Estamos todos
desejosos de viver um grande, singelo e inspirador momento de amor. Procuramos
alguém que seja bom incansavelmente. E como temos procurado! Talvez exigindo
demais. Não queremos gratidão. Esperamos amor, estamos sedentos desse
sentimento. Ansiosos para que ele venha inteiro e voluntariamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário