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Imagem: Reprodução |
Hoje minhas células encontram-se especialmente agitadas sem nenhum motivo
aparente. Mas com o tempo descobrimos que muitas coisas ocorrem por questões
desconhecidas. Quantas vezes já fez o bem a alguém que nunca soube do seu ato?
Ou, quantas vezes foi beneficiado pelo ato de uma pessoa que jamais soube? Vivemos
no planeta do surpreendente, onde tudo é perfeitamente possível. Amores,
desilusões, novas tentativas, medo, coragem tudo em um só ser. Sentimentos
despertados de acordo com a necessidade. Somos escravos das ‘necessidades’? O
que realmente queremos? Tenho a impressão que já realizei tudo que poderia e
gostaria. Por outro lado, acredito que há muita coisa a se fazer. Essa
inquietação é instigante. Assim como as muitas ideias que me passam pela cabeça
ao mesmo tempo, um turbilhão de concepções. Observo as cores deste planeta,
crianças caminhando pelas ruas com seus pais, ou sem eles. Observo, penso e me afogo
em perguntas. Queria mudar tudo, todos, suas ideias, conjecturas. Mas esse é um
ato egoísta. O belo está na diversidade. A diversidade me construiu. Concluí
que ainda não é hora de partir, não realizei tantas coisas assim. Tenho que
viver tempo suficiente para responder muitas perguntas, inclusive as que virão.
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