“A palavra amor (do latim amor) presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar afeição,
compaixão,
misericórdia,
ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação,
conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de
modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto
que seja capaz de receber este comportamento amoroso e enviar os estímulos
sensoriais e psicológicos necessários para a sua manutenção e motivação. É tido
por muitos como a maior de todas as conquistas do ser.”
– Definições alheias
Todo homem nasce com a necessidade de amar. Uns mais que outros, mas
todos com a mesma característica. Alguns amam pessoas, outros suas ações, ainda
há os que admiram coisas, como o dinheiro, por exemplo. São inúmeras formas de
amar, cada um com um eixo específico. Mas hoje é dia do amor romântico. Aquele
que você sentiu pela primeira vez na escola, sem reciprocidade. Sentimento
sincero, leve como a brisa, e talvez nunca mais tenha vivido algo igual ou
parecido. A vida é assim, nenhuma sensação é igual à outra, mesmo que muito
próxima. É como diz a canção de Lulu Santos, ‘nada do que foi será de novo do
jeito que já foi um dia’. As sensações são diferentes porque ‘tudo muda o tempo
todo no mundo’ e dentro de cada um de nós. É preciso amar, simplesmente amar!
Arte:
Moisés Caetano
Observo que constantemente temos
falado sobre o amor. Mas será que de tanto discutir o assunto, o sentimento
perdeu sua essência? Tal sensação tem que ser acompanhado de outras
características importantes - tais como generosidade, paciência, capacidade de
perdoar, coragem, entre outros. 'Em seus diálogos, Sócrates
dizia que o amor era a única coisa que ele podia entender e falar com
conhecimento de causa. Platão compara-o a uma caçada (comparação aplicada também ao
ato de conhecer) e distinguia três tipos de amor: o amor terreno, do corpo; o
amor da alma, celestial (que leva ao conhecimento e o produz); e outro que é a
mistura dos dois'. Em todo caso o amor, em Platão, é o desejo por algo que não
se possui. Mas nossa sociedade é prova de que podemos amar muito mais o que
temos.
“(...)
Qualquer maneira de
amor vale a pena
Qualquer maneira de amor valerá
Qualquer maneira de amor valerá
(...)”
- Milton Nascimento /
Caetano Veloso
É o amor que une vidas, e frequentemente
compele as pessoas a manterem um relacionamento amoroso duradouro e feliz. A
dedicação ao outro vem sempre antes do próprio interesse. Quem pratica esse
estilo de amor entrega-se totalmente à relação e não se importa em abrir mão de
certas vontades para a satisfação do ser amado. Investe constantemente no
relacionamento, mesmo sem ser correspondido. Sentem-se bem quando o outro
demonstra alegria. É capaz até mesmo de renunciar ao parceiro se acreditar que
ele pode ser mais feliz com outra pessoa. Eis uma forma incondicional de amar!
Admirável! Certo personagem do folhetim de Manoel Carlos ensinou essa nobre
lição. Talvez essa seja a forma mais livre e difícil de amar.
Sendo assim, ame muito. Sinta a
brisa leve desse sentimento. Abra a porta do carro sempre que possível.
Dedique-se. Compreenda. Perdoe. Seja feliz na presença, ou até mesmo na
ausência, do seu amor. E para você que ainda não encontrou, lembre-se de uma
consideração interessante de M. de Sousa-Aguiar: “Quantas vezes você já terá
cruzado com o grande amor da sua vida, sem se dar conta de que estava ali, de olho em você?”
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