sábado, 28 de dezembro de 2013

Sobre mais do mesmo



Numa época do ano em que a felicidade e as mazelas dessa sociedade são tão visíveis abrimos espaço para uma reflexão profunda sobre nossas vidas. As imagens, mais que as palavras, dizem muito do estamos fazendo com nossa existência tão breve. Todos os anos, como uma tradição, acompanhamos histórias de pessoas que perdem suas casas, vidas, a coisas pelas quais tanto lutaram. Os brasileiros das periferias são protagonistas de histórias de lutas constantes.
Ao acompanhar os noticiários vemos anualmente pessoas que são orientadas a saírem de seus lares, por medida de segurança, e essas se recusam mesmo correndo o risco de vida. Rapidamente reprovamos e julgamos esses cidadãos, o que é um erro.  Essas pessoas trabalham dia e noite para manter seus lares e acompanhar as pressões do consumo as quais somos vítimas. E muitas vezes não tem para onde ir. Seria justo por em questão a escolha desses seres de não saírem de suas casas. Precisamos repensar uma nova sociedade, livre de desigualdades sociais, étnicas, sexuais, culturais. Este discurso é antigo, mas nunca esteve tão urgente.
Estamos nos ocupando de egoísmo e esquecendo do próximo, do nosso irmão. Temo a proximidade de um período em que não teremos mais identidade, não mais saberemos que realmente somos. Será realmente assim, as pessoas perdendo suas vidas e seus bens em enxurradas, ou outros desastres naturais? O que está por vir? Tantas perguntas, muitas respostas. Mas temos que encontrar a fonte correta.

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