As pessoas não se visitam
mais. Não parece, mas isso é muito grave. Poucas são as pessoas que recebem
amigos em casa, nesse novo formato de sociedade. Estamos mais distantes uns dos
outros? Frios? Com medo? Receber alguém em sua casa é como abrir as portas do
seu coração. Numa vida em grupo a coisa
mais íntima que temos é o nosso lar. Estar com alguém nesse ambiente é como
dizer: ‘Entre e instale-se em minha vida para todo o sempre!’

Alguém disse que quando
negamos o amor, ou o bem, a outro estamos agindo contra nós mesmos. Nunca
discordei dessas palavras. Por medo nos envolvemos num casulo muito difícil de
se romper. Se continuarmos a agir a
assim a humanidade será apenas de violência e tudo estará perdido, como disse
certa vez Charles Chaplin. Grande Chaplin! Mais que inteligência, precisamos de
doçura, simpatia e afeição.
Nosso ‘lar’ precisa estar
aberto para ‘visitação’. Dessa forma, nossas experiências de vida serão mais agradáveis
e satisfatórias. Não estaremos protegidos de decepções, mas a vida terá muito
mais graça, será mais leve. O medo não tem permitido que vivamos como realmente
gostaríamos. Talvez por isso Aristóteles tenha dito: ‘A coragem é a primeira
das qualidades humanas porque garante todas as outras.’
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