terça-feira, 4 de março de 2014

O PAÍS DA LOBOTOMIA CARNAVALESCA (III): O GOZO DE SER ESTÚPIDO.



  - Wellington Fontes Menezes

Eis o país que estoca dentro da caixa craniana bunda ao invés do cérebro. A diferença fica sendo após a degustação de uma feijoada mais suculenta sendo capitaneada pela "casinha do alívio".

Referenciamos as pessoas mais idiotas, estúpidas, bandidas, isto inclui o fascínio cultural sadomasoquista ostentativo de boa parte das mulheres brasileiras por homens com mesmos princípios, com uma pitadinha de tesão se forem mafiosos ou crápulas que praticam atos ilícitos com meios de vida. Depois as mesmas reclamam da violência sofrida e todo o cabedal de lamúrias sobre o quanto os homens são "feios, bobos e maus". Neste premissa temos a velha falácia: "o outro é ruim, eu sou o anjo inocente".

Há uma distancia considerável entre senso crítico mais complexo e senso comum da banalização cotidiana. Acreditamos sempre achar que tudo é possível fazer, bastando ser "mais esperto" do o outro. Claro, o "jeitinho brasileiro" se transformou numa espécie de mantra da picaretagem genuinamente verde-amarelada.

De forma sintomática, o carnaval é a extrapolação da essência do ser sem que o Superego faça maiores pressões e tudo acaba em cinzas na quarta-feira, como tanta coisa neste Brasil de memória curta e responsabilidade social idem.

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