terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Reflexões do amor...




“O amor que se procura é bom, mas o que se recebe sem procurar é ainda melhor. É uma sede que não há jeito de acabar , porque amor quando verdadeiro, quanto mais se bebe dele, mais dele se tem sede.”
 



Vi hoje um filme que contava histórias de amor que se entrelaçavam e, como de costume, tinham suas intrigas. Quanto dura o amor? Sobrevive a preconceitos, diferenças, situações delicadas? É capaz de mudar seus conceitos? O amor é capaz de mudar muitas coisas quando é sincero e recíproco. Parece piegas, mas é a pura verdade. As três histórias contadas na trama não terminaram como nos filmes ‘convencionais’. Talvez tenha sido inspirado em histórias de pessoas com quem esbarramos todos os dias e nunca viveram um amor que tenha valido a pena, ou tenha durado toda a vida. E muito provavelmente nunca viverão. Acredito que não mais reconhecemos os verdadeiros sinais do amor. Você reconhece? Estamos cada vez mais gélidos, e não é a primeira vez que reclamo disso. Não tenho visto ternura nos olhares que cruzam com o meu. Não, não creio em amor a primeira vista. Talvez exista para poucos premiados. Voltando aos olhares, tenho a sensação de que tudo virou motivo de troca, satisfações temporárias, nada é duradouro. Curioso! Alguém hoje me disse que aqueles que muito escrevem sobre amor são péssimos amantes. Provavelmente, por isso gostem tanto do tema, uma forma de compensação. Ou são mais exigentes com as histórias que gostariam de viver. Sem erros, sem apostas duvidosas.  Uma história de amor! Como e quando vivê-la? Dizem que está no ar. Um ar que, diga-se de passagem, está bem poluído. Não quero parecer pessimista, mas ainda não vivi. Ou será que vivi por um tempo que considero que nem o tive? É tudo muito confuso. Uma pessoa que cruza o seu caminho por diversas vezes em situações diferentes pode ser seu grande amor? Não sei! O amor é conquista, admiração, convivência... Já sei a ‘receita’ perfeitamente, mas onde estão os ‘ingredientes’? Até que ponto o amor não se torna uma obsessão? São muitas dúvidas que parecem não ter resposta agora. Não tenho certeza, mas a baixa temperatura realmente mexe com nossos pensamentos. Quantas pessoas morreram sem conhecer o amor? Sem viver o melhor que esse sentimento pode oferecer? (Ideias tão confusas!) Sem o amor nada parece ter sentido. Mas onde está o tal olhar, o tal toque, a voz que diz seu nome de forma tão íntima que te deixa sem reação, a vontade de estar sempre junto? E quando ele chegar será capaz de abrir mão de determinadas coisas e conceitos? Será que encarceramos nossos corações em porões sombrios por medo? Talvez nunca tenha aceitado o amor que bateu à minha porta.

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