Espaço com expressõs de mentes anônimas e famosas. Aqui você encontra músicas, filmes, poesias, crônicas, pesquisas, frases ou todas elas na mesma postagem. Doses diárias de reflexão para você que tem a sensibilidade de compreender que a vida é uma arte sem fim.
quarta-feira, 31 de julho de 2013
terça-feira, 30 de julho de 2013
Obsolescência Programada
Obsolescência programada é a decisão do produtor de propositadamente desenvolver, fabricar e distribuir um produto para consumo de forma que se torne obsoleto ou não-funcional especificamente para forçar o consumidor a comprar a nova geração do produto.
A obsolescência programada faz parte de um fenômeno industrial e mercadológico surgido nos países capitalistas nas décadas de 1930 e 1940 conhecido como “descartalização”. Faz parte de uma estratégia de mercado que visa garantir um consumo constante através da insatisfação, de forma que os produtos que satisfazem as necessidades daqueles que os compram parem de funcionar ou tornem-se obsoletos em um curto espaço de tempo, tendo que ser obrigatoriamente substituídos de tempos em tempos por mais modernos.
Leia Tudo: http://www.anarquista.net/
segunda-feira, 29 de julho de 2013
domingo, 28 de julho de 2013
Provavelmente você
sem perceber
Que você ainda está ao meu lado
sem me perder
Sinto como estou cansado
do trabalho que é viver
E na fumaça de um cigarro
meu olhar quer transceder
Cada segundo infinito se conta
Cada infinito contado desmonta
Quando seu vulto começa aparecer
Quem será que me ama sem eu me dar conta
Provavelmente você
Dirigindo o meu carro
vou tentando entender
Sei que tudo é tão bizarro
quanto possa parecer
Mas um blues toca eu tiro um sarro
imitando performè
(provavelmente você)
É nesse instante é que me esbarro
nas esquinas do prazer
Cada segundo infinito se conta
Cada infinito contado desmonta
Quando seu vulto começa aparecer
Quem será que me ama sem eu me dar conta
Provavelmente você"
- Paulinho Moska
sábado, 27 de julho de 2013
Contradança com a loucura: Só Um Pouco A.Normal
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Fotografia: Marcello Nicolato |
Nega Música
Fazendo do teu coração
O que bem ela fizer
Nem venha querendo você se espantar
Não, não, não, não, não
Nem venha querendo você se espantar
Não, não, não, não, não
Quando você menos espera ela toca
O fundo do teu coração
Assim como uma mulher
Nem venha querendo você se espantar
Não, não, não, não, não"
- Itamar Assumpção
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Uma festa
"Uma alegria contagiante no ar
As luzes coloridas, a brilhar
Uma música da moda a tocar
Todos animados, a dançar
Pelo jeito ninguém quer parar
Esse momento mágico, querem aproveitar
Ruim é saber que isso uma hora vai acabar
A magia vai cessar
A música vai se calar
A luz vai desligar
O sol vai raiar
Um dia normal vai começar!"
Encontre muito mais frases aqui: Frases de Manoel Carlos (http://www.frasesefrases.org/frases-de-manoel-carlos/) ;)
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terça-feira, 23 de julho de 2013
Dindi
Céu, tão grande é o céu
E bandos de nuvens que passam ligeiras
Prá onde elas vão, ah, eu não sei, não sei
E o vento que toca nas folhas
Contando as histórias que são de ninguém
Mas que são minhas e de você também
Ai, Dindí
Se soubesses o bem que eu te quero
O mundo seria, Dindí, tudo, Dindí, lindo, Dindí
Ai, Dindí
Se um dia você for embora me leva contigo, Dindí
Olha, Dindí, fica, Dindí
E as águas desse rio
Onde vão, eu não sei
A minha vida inteira, esperei, esperei por vo...cê, Dindí
Que é a coisa mais linda que existe
É você não existe, Dindí
Composição: Antonio Carlos Jobim, Aloysio de Oliveira, Ray Gilbert
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Elegia 2: Elegia dos Limites
"É latente em mim
Essa conclusão
Que eu não posso reverter
Se arrastam em mim
As indagações
Que eu não posso preencher
Nessa procissão
Caminhando ao fim
Me consola entender
Há um bem maior
Logo vai cessar meu
Sofrer
Mãos que eu não sei reger
Passos que eu me vi perder
A dor anuncia o meu desprazer
Que chega a cada arfar
Se a vida aprisionou
O que em mim restou
Que a morte venha libertar
Nada mais virá
Eu não nego a vida
Dei vida ao que eu vi
E nenhum milagre detém meu querer
Eu vivi de encanto e é entre tantos
Que eu seguirei
Não há mágoas por levar
Só a ânsia de esperar
Um desfecho que me toma o chão
Por viver sem me poupar
Eu não temo o que virá
O que resta a mim será
Minha redenção,
Minha redenção
Mãos que eu não sei reger
Passos que eu me vi perder
A dor anuncia o meu desprazer
Que chega a cada arfar
Meu atos que esbarram no impossível ao nascer
E cada tentativa assombra o dom que perdi em vida
Tanta cor que a janela anuncia
Cada cor só realça a palidez que desmancha
A distância em vigor
Que vai colorindo a minha ânsia
E logo mais toda angustia que me torna escassa
Some com a grandeza que me abraça
Move a compaixão
Transforma, torna vasto o mundo que me adorna
E o que prevejo
Alça em meu desejo algo que desate as
Mãos que eu não sei reger
Passos que eu me vi perder
Cessam meus limites
Cumpram meus limites
Que não tardam a se render
Mãos que eu não sei reger
Passos que eu me vi perder
Sigo ao infinito e vou liberta dos
Limites que eu não soube ter"
Ficha Técnica:
Letra e Música: Tom Drummond
Voz: Bia Drummond e Tom Drummond
Piano: Regiane Yamaguchi
domingo, 21 de julho de 2013
sábado, 20 de julho de 2013
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Canção na plenitude
Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos — para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos.
Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido.
Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo.
Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência: isso, mais ou menos, sou eu. Isso é o que eu queria ser, acredito ser, quero me tornar ou já fui. Muita inquietação por baixo das águas do cotidiano. Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça e adotar o lema reconfortante: "Parar pra pensar, nem pensar!"
O problema é que quando menos se espera ele chega, o sorrateiro pensamento que nos faz parar. Pode ser no meio do shopping, no trânsito, na frente da tevê ou do computador. Simplesmente escovando os dentes. Ou na hora da droga, do sexo sem afeto, do desafeto, do rancor, da lamúria, da hesitação e da resignação.
Sem ter programado, a gente pára pra pensar.
Pode ser um susto: como espiar de um berçário confortável para um corredor com mil possibilidades. Cada porta, uma escolha. Muitas vão se abrir para um nada ou para algum absurdo. Outras, para um jardim de promessas. Alguma, para a noite além da cerca. Hora de tirar os disfarces, aposentar as máscaras e reavaliar: reavaliar-se.
Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos pressiona tanto.
Somos demasiado frívolos: buscamos o atordoamento das mil distrações, corremos de um lado a outro achando que somos grandes cumpridores de tarefas. Quando o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar: quem a gente é, o que fazemos com a nossa vida, o tempo, os amores. E com as obrigações também, é claro, pois não temos sempre cinco anos de idade, quando a prioridade absoluta é dormir abraçado no urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida.
Mas pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar.
Compreender: somos inquilinos de algo bem maior do que o nosso pequeno segredo individual. É o poderoso ciclo da existência. Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fases de um processo.
Se nos escondermos num canto escuro abafando nossos questionamentos, não escutaremos o rumor do vento nas árvores do mundo. Nem compreenderemos que o prato das inevitáveis perdas pode pesar menos do que o dos possíveis ganhos.
Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e possibilidades de quem vai tecendo a sua história. O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.
Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada.
Parece fácil: "escrever a respeito das coisas é fácil", já me disseram. Eu sei. Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado.
Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança.
Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade.
Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for.
E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.
Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada.
Não tenho mais os olhos de menina
nem corpo adolescente, e a pele
translúcida há muito se manchou.
Há rugas onde havia sedas, sou uma estrutura
agrandada pelos anos e o peso dos fardos
bons ou ruins.
(Carreguei muitos com gosto e alguns com rebeldia.)
O que te posso dar é mais que tudo
o que perdi: dou-te os meus ganhos.
A maturidade que consegue rir
quando em outros tempos choraria,
busca te agradar
quando antigamente quereria
apenas ser amada.
Posso dar-te muito mais do que beleza
e juventude agora: esses dourados anos
me ensinaram a amar melhor, com mais paciência
e não menos ardor, a entender-te
se precisas, a aguardar-te quando vais,
a dar-te regaço de amante e colo de amiga,
e sobretudo força — que vem do aprendizado.
Isso posso te dar: um mar antigo e confiável
cujas marés — mesmo se fogem — retornam,
cujas correntes ocultas não levam destroços
mas o sonho interminável das sereias.
O texto acima foi extraído do livro "Secreta Mirada", Editora Mandarim - São Paulo, 1997, pág. 151.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
terça-feira, 16 de julho de 2013
Ser um NENHUM
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Foto: Divulgação |
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Bandeira
Zeca Baleiro
Eu não quero ver você fumando ópio, pra sarar a dor
Eu não quero ver você chorar veneno
Não quero beber o teu café pequeno
Eu não quero isso seja lá o que isso for
Eu não quero aquele
Eu não quero aquilo
Peixe na boca do crocodilo
Braço da Vênus de Milo acenando tchau
Não quero medir a altura do tombo
Nem passar agosto esperando setembro, se bem me lembro
O melhor futuro: este hoje escuro
O maior desejo da boca é o beijo
Eu não quero ter o Tejo escorrendo das mãos
Quero a Guanabara, quero o Rio Nilo
Quero tudo ter, estrela, flor, estilo
Tua língua em meu mamilo água e sal
Nada tenho vez em quando tudo
Tudo quero mais ou menos quanto
Vida vida, noves fora, zero
Quero viver, quero ouvir, quero ver
(Se é assim quero sim, acho que vim pra te ver)
domingo, 14 de julho de 2013
sábado, 13 de julho de 2013
sexta-feira, 12 de julho de 2013
quinta-feira, 11 de julho de 2013
"Todos os pensamentos que não chegaram ao destino, todas as juras de amor que não foram ouvidas, toda mágoa que não foi curada, todo sentimento voa pelos céus da cidade, esperando que a manhã traga bem mais do que um novo dia, pois já dizia Willian Shakespeare: 'somos feitos da matéria dos sonhos e o sono confina nossa breve existência'" - Miguel de Sousa-Aguiar
quarta-feira, 10 de julho de 2013
A Luta contra o Tabagismo.
terça-feira, 9 de julho de 2013
"Mas
estou cansada, apesar de minha alegria de hoje, alegria que não se sabe
de onde vem, como a da manhãzinha de verão. Estou cansada, agora
agudamente! Vamos chorar juntos, baixinho. Por ter sofrido e continuar
tão docemente. A dor cansada numa lágrima simplificada”.
. Clarice Lispector in Perto do Coração Selvagem .
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Perfidia
Canto pues ya no puedo sollozar,
Solo temblando de ansiedad estoy
Todos me miran y se van.
Mujer,
Si puedes tu con Dios hablar,
Pregúntale si yo alguna vez
Te he dejado de adorar.
Y al mar,
Espejo de mi corazón,
Las veces que me ha visto llorar
La perfidia de tu amor...
Te he buscado dondequiera que yo voy,
Y no te puedo hallar,
Para qué quiero otros besos
Si tus labios no me quieren ya besar.
Y tú,
Quien sabe por dónde andarás
Quien sabe qué aventura tendrás
¡Qué lejos estás de mí...!
Te he buscado dondequiera que yo voy,
Y no te puedo hallar,
Para qué quiero otros besos
Si tus labios no me quieren ya besar.
Y tú,
Quien sabe por dónde andarás
Quien sabe qué aventura tendrás
¡Qué lejos estás de mí...!
¡De mí...!
¡De mí...!
- Alberto Dominguez
domingo, 7 de julho de 2013
NÓS
Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar,mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros
acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas". Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer "eu te amo" à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame... Ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!
Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado...
(George Carlin)
sábado, 6 de julho de 2013
“Nunca e sempre são duas palavras que só deviam existir nos contos de fadas. São palavras que fazem parte de promessas geralmente impossíveis de serem cumpridas.
Mas como é bom ouvi-las, não é mesmo? Graças a elas não sentimos tanto medo e insegurança quando o futuro parece tão incerto...”
Miguel Falabella
sexta-feira, 5 de julho de 2013
quinta-feira, 4 de julho de 2013
A Ilha - Djavan
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Baleia ou Sereia?
Uma mulher enviou a eles a sua resposta e distribuiu o seguinte e-mail.
"Ontem vi um outdoor com a foto de uma moça escultural de biquíni e a frase: Neste verão, qual você vai ser? Sereia ou Baleia?
Respondo:
Baleias estão sempre cercadas de amigos. Baleias tem vida sexual ativa, engravidam e tem filhotinhos lindos. Baleias amamentam. Baleias andam por ai cortando os mares e conhecendo lugares legais como a Antártida e os recifes de coral da Polinésia.
Baleias tem amigos golfinhos. Baleias comem camarão à beça. Baleias esguicham água e brincam muito. Baleias cantam muito bem. Baleias são enormes e quase não tem predadores naturais.
Baleias são bem resolvidas, lindas e amadas.
Sereias não existem...
Se existissem viveriam em crise existencial: Sou um peixe ou um ser humano? Não tem filhos, pois matam os homens que se encantam com sua beleza.
São lindas, mas tristes, e sempre solitárias...
Querida academia, prefiro ser baleia!"
(A referida academia retirou o outdoor na mesma semana!)
Muitas vezes o ser humano se importa tanto com o exterior de uma pessoa (criticando a gordura), a posse de bens materiais, e esquece que o mais importante é o interior, os sentimentos daquela pessoa... Vamos valorizar mais o que somos, e não o que os outros visualizam, cada um sabe como quer estar ou fazer de si... E só assim seremos felizes."
- Extraído da página pessoal de Wanderléa Silva
terça-feira, 2 de julho de 2013
"Persiga um sonho, mas não deixe ele viver sozinho. Descubra-se todos os dias, deixe-se levar pelas vontades, mas não enlouqueça por elas. Procure, sempre procure o fim de uma história, seja ela qual for. Dê um sorriso para quem esqueceu como se faz isso. Acelere seus pensamentos, mas não permita que eles te consumam. Olhe para o lado, alguém precisa de você. Abasteça seu coração de fé, não a perca nunca. Mergulhe de cabeça nos seus desejos e satisfaça-os. Procure os seus caminhos, mas não magoe ninguém nessa procura. Arrependa-se, volte atrás, peça perdão! Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário. Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas. Se achar que precisa voltar, volte! Se perceber que precisa seguir, siga! Se estiver tudo errado, comece novamente. Se estiver tudo certo, continue. Se sentir saudades, mate-a. Se perder um amor, não se perca! Se achá-lo, segure-o!"
Fernando Pessoa.
segunda-feira, 1 de julho de 2013
"É com a falta que se ama. Quem não tem falta não ama. O amor gira em torno da falta imaginária, e é nesse ponto que se aloja o objeto de amor.
Para Lacan, o amor é o encontro de dois saberes inconscientes. Amar é dar o que não se tem a quem não o é, isto é, ama-se um ser para além do que ele parece ser. O amor é dar o que não se tem, e só se pode amar fazendo-se como se não se tivesse, mesmo que se tenha. O amor como resposta implica o domínio do não ter. Dar o que se tem é a festa; não é o amor. O que se busca no amor é a parte para sempre perdida de si mesmo, constituída pelo fato de que ele não passa de um vivente sexual, mortal.
Para Lacan, o amor é um acontecimento particular que ocorre a um sujeito frágil, falível e que é incitado à particularidade do seu ser na convivência com o outro. Trata-se de um objeto imaginarizado, que vem ocupar o lugar do vazio da falta. Supor que alguém tenha em si algo precioso que possa preencher o que lhe falta, leva o amante em direção ao amado. O amante espera do amado a possibilidade de recuperar a totalidade onde nada falta. Assim, amar é reconhecer e exaltar no outro o que ele próprio denega, olha e não pode ver."
- Jorge Sesarino