Pensar!
É preciso refletir sobre nossas ações para que o arrependimento não seja nosso
posterior companheiro pela vida a fora. Todos carregam um mausoléu em suas
memórias, com culpas, possíveis ações que mudariam todo o curso de nossa
história ou decisões que acreditam ter sido melhor se a tomassem em determinado
momento. Vivemos muito de incertezas,
possibilidades. Parece-me inútil ficar se martirizando, pensando que seria ‘melhor
assim ou pior assado’. Lembre-se: nossa vida, nossas escolhas. Não gosto de
imaginar que sofremos apenas as consequências, ou que elas sejam necessariamente
ruins. Vivemos de resultados, é muito mais suave, como deveria ser toda nossa trajetória
por esse planeta. Não prego um desapego egoísta de pessoas ou objetos, e sim a
razoabilidade. Eis uma palavra que há muito não se houve: razoabilidade! Vemos
constantemente nossos nobres colegas nos incentivando a viver sem se importar
com outros, com o que pensam, o que vão falar ou como irão reagir. Até certo
ponto, eles têm razão. Mas até que ponto tem que respeitar o outro? Até onde
posso ir sem prejudica-los? Gostaria, eu, de ser uma das vítimas de minhas
ações? Este é o momento de demonstrar razoabilidade. Ser diferente da grande
maioria. Aprendi há algum tempo que amar e ser verdadeiramente feliz é permitir
que todos a sua volta se sintam também assim. Isso envolve sacrifícios que
muitas vezes você e, muito menos, eles não compreendem.
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