"Indescritívelmente sem palavras para definir a vida...
Apenas, jamais me arrependerei dos caminhos que escolhi tomar...
Eles me trazem lágrimas... Sofrimento... Angústias... Preocupações... Tristezas...
Fazem
meus dias parecerem interminávelmente torturantes, a noite consigo ver
as luzes das estrelas e da lua contrastando com minha’lma obscura de
pensamentos que me impedem de fechar os olhos tranquilamente e
simplesmente dormir...
Quando acordo, às vezes, apenas sinto
lágrimas escorrerem por meu rosto, muitas vezes, sem saber o motivo... Outras
vezes exatamente por sabê-los...
As horas vão passando e as
coisas vão aos poucos perdendo o sentido, chego a notar minha existência
apenas por simplesmente existir...
As dores que sinto embora
saiba que muitos outros sentem... são particularmente minhas... Apenas
eu sei e sinto o vale das sombras onde eu ando a cada dia...
Mas
aí... Quando minha mente se abre e, enfim, consigo enxergar claramente
todo o caminho pelo qual eu percorri até aqui... Os motivos...As
entregas.. Enfim... Todo o sentido que encontrei nesse caminho.. Meus olhos,
enfim, enxergam uma luz tão radiante que eu peço perdão a todo o mundo,
por não saber como descrevê-la. Apenas sei que essa luz imperceptível
para o resto do mundo, essa simples luz que ilumina timidamente em meio a
bilhões de outras; é que faz toda a sombra da minha vida desaparecer
enquanto apenas fico admirando-a ao longe, seu brilho tímido e discreto
querendo se sobrepor ás outras, seus raios me alcançam de tal forma que
me sinto anestesiado de todo o mal do mundo... Nesses momentos e apenas
nesses momentos.
Eu consigo sorrir com vontade... Chorar de
felicidade... Minhas preocupações por um instante simplesmente tornam-se
despreocupantes... Sinto que não sou capaz de sofrer, de chorar de
tristeza, de me sentir vazio, de me achar apenas mais um em meio a
milhões. Pois aquela luz que se ilumina em meio a bilhões é simplesmente a
única parte do todo que dá exatamente o sentido completo a minha vida... Faz com que em meio a milhões eu me sinta como um..."
- V. F. Mattos
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